top of page
Buscar

Altar, templo, muros e portões - Avançando no Sacerdócio



Bom dia, irmãos! Que bom estar aqui com vocês mais uma vez, poder compartilhar um pouquinho da Palavra com o Senhor. Que Deus possa continuar falando conosco nessa manhã. Amém. Quantas coisas nós já ouvimos do Senhor desde o momento que chegamos aqui? Eu queria fazer uma oração também antes de compartilhar aquilo que Deus colocou no meu coração. Se você puder fechar os seus olhos, amém.

Senhor, eu te louvo, Pai, te agradeço por essa oportunidade. Te agradeço, Jesus, por compartilhar, Deus, nas Escrituras nessa manhã, o Senhor continua falando conosco. Que a porção do Senhor para essa manhã seja entregue ao Pai. Que nós possamos receber tudo aquilo que o Senhor tem para nós.

E muitas vezes, Jesus, aquilo que nós queremos receber não é aquilo que o Senhor quer ministrar, mas que nessa manhã o nosso coração se alinhe com o teu. Eu não sei, Jesus, as expectativas dos meus irmãos ao chegarem aqui nessa manhã, eu não sei, Deus, quais foram as motivações que trouxeram cada um deles aqui do Senhor para nós.

Que nessa manhã, Pai, o Senhor fale conosco assim como o Senhor já começou desde o momento em que este culto começou. Pai, que as distrações caiam por terra, Pai, que aquilo que pode tirar a nossa atenção da mensagem, da Palavra, do falar do Senhor aos nossos ouvidos. Deus, que isso não esteja mais em nosso meio, mas que o Senhor nos alimente. Em nome de Jesus, Amém. Amém.

Irmãos, eu quero começar nessa manhã lendo três versículos. Na verdade, são trechos de alguns versículos. Você não precisa abrir. O primeiro deles está lá em Apocalipse, capítulo um, versículo seis, que diz assim: "Ele fez de nós um reino de sacerdotes para Deus, seu Pai. A Ele seja a glória e o poder para todo o sempre. Amém." O segundo texto está em Êxodo, capítulo 19, versículo seis, que diz assim: "E vós me sereis um reino sacerdotal e um povo santo." O terceiro versículo está em Isaías 61, versículo seis, que diz: "Porém, vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros do nosso Deus." Amém.


Eu gosto desse tema quando a gente fala um pouco sobre sacerdócio. E é interessante porque, de alguns meses pra cá, principalmente nesse último ano, tem sido dito muito sobre isso aqui no altar. Uma vida sacerdotal, uma vida que agrada ao Senhor como um reino de sacerdotes. Desenvolver a sua casa como uma casa sacerdotal, um lar sacerdotal.


E aqui a gente leu alguns versículos. Eles não têm uma conexão direta, mas são três textos que falam um pouco sobre esse chamado do Senhor para nós servirmos a Ele como sacerdotes. E é interessante porque, quando a gente olha as Escrituras, se a gente puxar la mais no Antigo Testamento, desde quando o Senhor institui esse sacerdócio de uma maneira para o povo de Israel, de uma maneira mais específica, a gente vai percebendo que o Senhor vai estabelecendo princípios para aquele povo da maneira que o sacerdócio devia ser desenvolvido. E isso começa lá, bem no início mesmo. Desde o momento em que Moisés, o Senhor, traz para ele a revelação do tabernáculo, a gente vai vendo o Senhor inserir isso para aquele povo.


Mas é interessante porque para nós, às vezes, isso fica um pouco difícil de compreender, porque a gente olha para as Escrituras nesse olhar mais específico, da maneira que Deus dava para aquele povo. E, às vezes, a gente fica tentando associar isso às nossas vidas. Mas o que o Senhor espera de nós como esse povo sacerdotal, como esse reino sacerdotal?


Ontem, eu achei interessante. A gente estava aqui no culto de jovens e uma irmã trouxe. Ela estava ministrando para os meninos sobre Moisés. A gente tem, nesse semestre, desde agosto, trazido para eles algumas palavras específicas sobre homens de Deus na Bíblia. Nós começamos no Velho Testamento, e ontem a gente estava falando um pouquinho sobre Moisés. Ela trouxe uma informação interessante para os meninos, falando um pouco sobre quando o Senhor trouxe para Moisés aquela instrução de que Arão seria o primeiro sumo sacerdote.

E aí ela perguntou para os meninos o que era esse sumo sacerdote. E alguns deles responderam, e uma das respostas foi: "O sacerdote é aquele que serve ao Senhor." Foi uma das respostas que eles nos falaram. E ela falou assim: "Olha, é isso mesmo, mas tem mais." Ela pesquisou e trouxe uma informação, uma definição sobre o sacerdócio desse sumo sacerdote.


E ela falou: "Olha, o sumo sacerdote, ele era um representante de Deus na terra." E ontem, sem ela talvez saber aquilo que eu iria dizer, eu fiquei pensando naquilo que ela disse e falei: "De fato, quando nós olhamos para esses textos das Escrituras que o Senhor nos chama como uma geração sacerdotal, desenvolver o sacerdócio, Deus está nos chamando para sermos um povo que representa Ele na terra." E isso cabe nos nossos dias.


Isso cabe a nós nos identificarmos como um povo que avança no Senhor, que avança em conhecer ao Senhor, mas que representa Ele na terra. E quando a gente representa uma pessoa, irmãos, isso é muito sério, porque ao representar alguém, você está dizendo para os outros: "Olhem para mim, porque eu estou representando talvez uma pessoa que não está aqui."


Então, nós, como igreja, nós, como esse povo que serve ao Senhor, que teme ao Senhor, temos esse papel de representarmos Deus nos nossos dias. Cada um de nós representa Deus onde você está. Você representa Deus na sua família. Você representa Deus no seu trabalho. Você representa Deus entre os seus vizinhos. Onde o Senhor te colocou, você é esse representante de Deus.


Então é interessante porque nós, como homens e mulheres, precisamos descobrir o nosso lugar no Reino de Deus, de ministrar ao Senhor. Existe algo, papel específico de Deus na sua vida para que você, como este sacerdote ou esse reino sacerdotal, ministre a Deus, e é de você que o Senhor espera. Então, se o Senhor traz algo para sua vida, Ele não vai cobrar do outro aquilo que Ele espera de você.


Eu e você, nós somos esse reino sacerdotal. Então olhe para você, olhe para a sua vida e pense: "Deus, como seu representante, como uma pessoa Pai, onde o Senhor me inseriu, eu preciso ser o nome do Senhor nos meus dias." O que o Senhor espera de mim? Qual é o papel que o Senhor quer na minha vida?


E como eu falei, quando a gente fala sobre sacerdócio, não tem como a gente não fazer referência à história do povo de Israel. Não tem como a gente não olhar, porque principalmente o Antigo Testamento traz marcos muito específicos sobre esse sacerdócio, sendo desenvolvido para aquele povo. Quando o Senhor tira o povo de Israel daquela servidão, quando eles estavam cativos no Egito, nós temos ali, no livro de Êxodo, um relato que, quando o povo sai liberto pelo Senhor do Egito, e antes que eles cheguem na terra prometida Canaã, eles vão peregrinar algum tempo no deserto.

E é muito interessante, irmãos, porque esse período que o povo de Israel passa no deserto, a gente tem grandes marcos da ação de Deus no meio daquele povo. E não só isso, o Senhor estabelece grandes princípios para aquele povo ali naquele lugar. E uma das coisas interessantes é exatamente falando sobre o sacerdócio.


Quando o Senhor traz para Moisés a revelação de que eles precisariam de um lugar, que eles precisariam de pessoas específicas, que existiriam critérios específicos para ministrar ao Senhor.

Deus traz para a vida de Moisés a revelação de um tabernáculo, ou de um templo, ou, como coloquei aqui, de uma "Tenda do Encontro" ou "Tenda do Testemunho", que era aquele lugar onde aquele povo, separado para o Senhor, ministraria a Deus. Então, na história de Israel, podemos observar aqui talvez o Senhor estabelecendo para nós, homens, os primeiros princípios, talvez as primeiras definições do que é esse sacerdócio.


E eu sei que, para nós, muitas vezes, quando a gente faz a leitura de livros históricos no Velho Testamento, algumas leituras parecem até um pouco pesadas. Mas ali, o Senhor, Ele é tão criterioso. Se você pega os primeiros livros da Palavra, quando Deus vai trazendo essas definições, o Senhor, Ele vai trazendo detalhes específicos.

São dimensões, são cores, são maneiras de se fazer algo. Deus, Ele era específico com aquele povo, dizendo: "Olha, eu quero que vocês ministrem a mim, mas existe uma maneira de ministrar." E nas nossas vidas, apesar de nós não vivermos debaixo desses princípios da Antiga Aliança, isso reflete diretamente a nós, irmãos. O nosso ministrar ao Senhor. Existe uma maneira que Deus quer de nós. Existe uma maneira que nós precisamos nos portar e estarmos diante da presença do Senhor, de nós ministrarmos a Ele, de nós servirmos a Ele, de nós representarmos o Senhor.


E quando a gente olha para os nossos dias, uma coisa que precisamos ter muito cuidado é que, de alguma forma – e acredito que isso é uma ação do inimigo, mas também uma ação humana –, vemos os princípios da Palavra de Deus se tornarem relativos.


A gente vai achando que algumas coisas podem ser permissivas, que algumas coisas são normais e a gente não está abrindo mão daquilo que aparentemente é religioso, mas a gente está abrindo mão de princípios da palavra que são inegociáveis. Então, quando você olhar para a sua vida, quando eu olhar para a minha vida servindo ao Senhor, nós precisamos entender que existem princípios debaixo da Palavra, que eles não são negociáveis.


Existe uma maneira de nós nos portar, Existe uma maneira de nós estarmos diante de Deus e diante dos homens que não é negociável. E mesmo que os nossos dias vão trazendo esse papel. “Não, mas não precisa ser assim não. Você pode fazer isso de outra forma. Não, tudo bem você não fazer ou fazer isso ou aquilo.” Irmãos, a palavra é que nos baliza.


Amém. É a palavra que vai nos determinar aquilo que o Senhor quer e aquilo que Ele espera de nós. Então, ali, naquele momento, na história do povo de Israel, Moisés, ele é uma figura aonde ele traz para o povo um entendimento, um primeiro princípio de como o sacerdócio ia ser desenvolvido. E olha só que interessante. Êxodo 25:8 diz assim, o Senhor trazendo uma instrução para Moisés direta Ele fala assim: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.” Amém?


O Senhor está trazendo ali para Moisés uma especificidade de que aquele lugar seria o lugar da habitação do Senhor no meio do povo. Não é como nos nossos dias, irmãos, mas naquele contexto que o povo vivia. Deus decidiu, por sua própria vontade, estabelecer um lugar, e naquele lugar específico ele iria habitar no meio do povo. Então, de alguma forma, nesse momento, a gente percebe que Deus, Ele vai trazendo papéis específicos, papéis específicos de homens que ministraram naquele lugar o sumo sacerdote, os sacerdotes, os levitas.


Existiam pessoas separadas para ministrar ao Senhor, e os papéis eles são cada vez mais definidos nesse momento. Deus Ele vai trazendo clareza para aquilo que aqueles homens iam ali executar. Então, quando a gente lê lá no livro de Êxodo, a gente vai ver nesse relato Levítico, Números até Deuteronômio, a gente vai vendo Deus trazendo coisas que eram feitas por homens específicos. Existiam aqueles que carregavam a tenda.


Existiam aqueles que montavam a tenda, existiam aqueles que ministravam ali, faziam os serviços braçais, talvez ali, naquele lugar, Deus, Ele vai estabelecendo isso para aquele povo. E quando a gente vai avançando no Velho Testamento, aquele tabernáculo era um templo, vamos dizer assim, transitório, porque o povo estava peregrinando no deserto até chegar a Canaã. Então, à medida que aquele povo avançava, eles tinham que desmontar o tabernáculo, montar de novo, e até o momento que eles ficavam naquele lugar, quando o Senhor falava é hora de caminhar, eles desmontavam o tabernáculo, levavam para o outro lugar e montavam. Então era algo transitório. Era quase um povo nômade ali no deserto. Mas à medida que o texto avança que as Escrituras avançam, a gente percebe que chega um momento onde Deus entrega a terra pro povo de Israel. Eles conquistam as terras ali prometidas pelo Senhor e com isso, com o tempo passando, a gente vai chegando ali na história e eu vou pular um pouquinho a história.


Então Salomão é o homem que constrói esse primeiro templo ao Senhor. E essa mesma figura do tabernáculo agora ela é desenvolvida de uma maneira fixa, com um pouco mais de detalhes, mas que servia da mesma forma que o tabernáculo, o lugar de habitação do Senhor no meio dos homens. O desejo do coração de Davi era “Senhor, eu preciso construir um lugar pro Senhor. Eu estou morando aqui em palácios e o Senhor não tem um lugar de habitação. Mas o próprio Deus estava despertando esse desejo no coração dele para que esse lugar fosse constituído. Mas à medida que nós avançamos um pouco mais na história, o povo de Israel eles tiveram uma característica muito grande de desobedecer ao Senhor durante todos os anos, desde quando Ele sai do Egito.


E por conta dessa desobediência, essa quebra de princípios ao Senhor, talvez essa quebra de princípios que foi estabelecido lá atrás, esse povo é levado cativo e o povo de Israel no reino de Judá, eles são levados cativos para a Babilônia. Por conta dessa desobediência a Deus, o Senhor diz que eles ficariam ali num tempo especial, sendo cativos desse rei babilônico e que depois desse tempo algo aconteceria.



Mas aqui, quando a gente olha pra esse momento, esses homens e mulheres parte deles, são levados cativos para lá. Mas não é só isso que acontece na história. Esse reino babilônico que invade Israel. O que acontece? Ele destrói a cidade de Israel, de Jerusalém, na verdade a cidade de Jerusalém, ela é destruída e nessa destruição, o que é destruído junto? O templo.


Então a gente tem um marco na história aqui, onde aquele lugar, que era um lugar de habitação do Senhor no meio do povo, é destruído pelo reino babilônico. Mas, avançando ainda um pouco mais na história, a gente vê que um outro reino. Isso era muito comum na história. Irmãos, como era um período de guerras, reinos mais fortes sempre vinham e subjugavam reinos mais fracos, então talvez um reino era forte num tempo.

Ao passar dos anos, o outro reino se tornava mais forte, vinha e subjugava aquele reino. Depois do reino babilônico a gente tem o reino persa que se torna um reino mais forte e que subjuga esse reino babilônico. E aqui, nesse momento a gente entra no cenário dos livros de Esdras e Neemias, que é onde eu queria chegar. Então qual que é o momento histórico?


Nós estamos um povo de Deus. O povo de Israel estava cativo, mas nesse cativeiro, depois da Babilônia, vem um reino persa e torna esse reino da Babilônia subjugado. Então agora o domínio era persa, e os livros de Esdras e Neemias nos relata um momento aonde Deus como cumprimento de uma palavra profética que já foi trazida por tantos profetas nas escrituras sobre essa libertação, aonde esse povo começa a retornar para terra que era deles então na figura de homens que nem eram tementes ao Senhor, aparentemente como era o rei, os reis da Pérsia, eles permitiram que aquele povo começasse a voltar pra sua terra.


E é interessante porque aqui a gente percebe que o Senhor nesse cenário de reconstrução, de volta, de retomada, de servir ao Senhor no lugar onde eles estavam, O Senhor traz alguns princípios de sacerdote que eu acho que refletem nos nossos dias. E aquele povo, irmãos, quando a gente olha pra vida deles, voltando pra Jerusalém, voltando pra terra deles, eles não estavam só voltando fisicamente, mas aqui, profeticamente, a gente pode entender que eles precisavam retomar a relação que eles tinham com Deus.



Uma aliança foi quebrada, não foi em vão que Deus levou esse povo pra um cativeiro. De fato, Deus levou, mas o coração daqueles homens e mulheres precisava ser modificado. E a volta desses homens para Jerusalém, para o lugar onde eles moravam, para as cidades ali no entorno, representam uma retomada da relação deles com o Senhor. E como eu disse, essa história desse cenário dos livros de Esdras e Neemias comunica muito nas nossas vidas.



Nós vivemos dias irmãos, onde as nossas preocupações tem que ser retomar esse lugar no Senhor, porque às vezes a gente fala de uma vida sacerdotal, mas a nossa vida está totalmente distante do Senhor nesse lugar. Talvez você está aqui nessa manhã, ou talvez você está aqui nessa comunidade por anos, mas você está aqui só de corpo presente. Talvez a sua vida não reflete nada de uma vida que serve ao Senhor, e eu não estou falando isso como um julgamento.


Eu estou falando isso para que você que se conhece, pense Senhor, como está a minha vida diante do Senhor nesse lugar? Será que eu venho pra cá porque se tornou uma rotina religiosa? Será que eu venho pra cá pela não necessidade de alguém ficar me cobrando que eu não goste de ser cobrado? Ou de fato eu estou aqui porque eu me preocupo em servir ao Senhor num caminho, em estar com o Senhor, em desenvolver uma vida no Senhor.



E é interessante porque quando aqueles homens, os primeiros homens, voltam ali da Babilônia e eles vão pra Jerusalém, olha só o que que o livro de Esdras nos diz. Esdras capítulo três, versículo dois diz assim “E levantou-se Jesuá, filho de Jozadaque, e seus irmãos, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus irmãos, e edificaram o altar do Deus de Israel, para oferecerem sobre ele holocaustos, como está escrito na lei de Moisés, o homem de Deus.”



Irmãos, a primeira coisa que aqueles primeiros homens quando voltaram para Jerusalém fizeram foi reconstruir o altar. E esse é o primeiro ponto que eu quero falar nessa manhã. E é interessante porque eu acho que dos quatro pontos que nós vamos falar aqui que aqueles homens fizeram quando voltaram para Jerusalém, esse é o que a gente mais ouve falar.



Eu acho que a maior incidência de palavras que a gente ouve é que uma vida no altar você precisa ter uma vida no altar, você precisa ter uma vida de entrega a Deus. E de fato, isso é uma prioridade. Não é em vão que esse povo quando volta para lá, a primeira coisa que eles fazem é vamos reconstruir o altar.



Existe sim, irmãos, uma prioridade em nós termos uma vida de altar ao Senhor. E é interessante porque o simbolismo do altar no Velho Testamento é muito presente. Se nós olhamos para trás na história desde os patriarcas, nós olhamos que eles eram homens que edificavam altar. Abraão, Isaque, Jacó. São vários os relatos desses homens que quando eles faziam coisas específicas para Deus, eles edificavam um altar.



Eles sacrificavam ao Senhor. Eles reconheciam a importância de estabelecer a Deus um altar. Mas não são apenas os patriarcas que estabeleciam um altar para o Senhor. Quando a gente olha para a Palavra, os profetas também estabeleciam o altar. Nós temos aquela história emblemática de Elias estabelecendo um altar para Deus contra os profetas de Baal, uma maneira dele dizer quem era o Deus que ele servia e do poder que o Senhor tinha sobre a nação.



E assim como os patriarcas, assim como os profetas, os reis também eram homens que levantavam altar para o Senhor. O próprio Davi e o próprio Salomão eram homens que dedicavam ao Senhor altares como momento de gratidão, mas de reconhecimento de quem era o Senhor. Então a gente percebe, inserido na história do povo de Israel, homens que, em momentos específicos, reconheciam as primazias de ter uma vida no altar.



E olha só que interessante, existiram outras figuras também no Velho Testamento, de homens que edificaram altares. A gente pode falar sobre Noé. Nós podemos falar sobre Moisés, Josué e Gideão, que são homens marcantes na Palavra, que de igual modo souberam a importância de edificar um altar ao Senhor. Quando a gente lê lá nos relatos de Esdras, daqueles homens que retomaram o altar, olha o que a Bíblia diz.



Ela traz uma informação interessante que o altar que eles fizeram, ele foi firmado sobre as suas bases. Algumas versões pode trazer a palavra alicerces e para a gente entender melhor, nos nossos dias é o mesmo que fundações. Eu estou falando da palavra fundações, porque a área de construção civil é a área que eu me formei, então me identifico em falar sobre isso.


Olha que interessante aqueles homens quando eles estabeleceram o altar de volta ao Senhor lá em Jerusalém, eles firmaram o altar sobre um lugar que tinha base. Quando a gente pensa um pouquinho em construção civil, quando você vai edificar uma casa, quando você vai edificar um prédio, uma das primeiras coisas que a gente faz na parte construtiva  assunto são as fundações.



O que são as fundações? É a estrutura que sustenta essa casa, mas que ela não fica aparente. Ela fica embaixo do solo. E quanto maior um prédio ou quanto mais esforços esse prédio, essa edificação precisar suportar, mais profundas precisam ser as fundações. Então, se você pegar uma casa e você pegar um prédio de 32 pavimentos ou andares, as fundações não são as mesmas.



Por quê? Porque uma casa não está sujeita às ações externas, como o vento e tantas outras coisas. Como um prédio tão alto. Os esforços que atuam sobre uma casa são bem menores do que os esforços que atuam sobre um grande prédio. Então, consequentemente, as fundações de um prédio precisam ser fundações mais profundas e até uma definição técnica que a gente tem as fundações.


Elas podem ser rasas ou elas podem ser profundas. As rasas são essas que vão até uma certa profundidade. As profundas são aquelas que de fato são mais profundas. Por que eu estou falando isso? Porque aqueles homens estabeleceram o altar sobre uma base. E olha que interessante altar sem fundação não tem firmeza. Então, às vezes, irmãos, a gente até tenta ter uma vida de altar, mas a nossa vida de altar, ela está sem firmeza e a gente não consegue sustentar essa vida de altar e fica vivendo esse limbo de dificuldade na vida com Deus.


Nossa, mas eu não consigo. Nossa, mas é tão difícil, é tão difícil orar, jejuar, é tão difícil tirar um tempo com Deus. Lugar secreto. Meu Deus, que dificuldade! Mas talvez a dificuldade não está na nossa rotina de viver isso, de estabelecer talvez algo que precisa ser feito constantemente. Mas a nossa dificuldade pode ser porque nós estamos totalmente sem base, estamos totalmente sem fundação.


É como aquela história lá no Novo Testamento que você está tentando edificar uma casa na areia. Ela não tem estrutura para permanecer de pé. Você quer que sua vida seja uma vida de altar que se mantenha. Então se estabeleça sobre algo que tem fundamento, se estabeleça sobre o Senhor. A gente tem que entender que muitas vezes a gente quer uma vida de altar, mas a vida de altar ela é para o Senhor.


Mas ela precisa ser estabelecida também no Senhor, porque às vezes a gente fica tentando colocar princípios humanos para estabelecer uma vida de altar. Irmãos, isso não vai se manter. Uma hora ou outra você e eu a gente não vai conseguir suportar manter esse altar de pé. E é por isso que tantas pessoas começam uma vida com Deus e depois de um determinado tempo, talvez elas se perdem no caminho, porque a vida de altar no Senhor não teve fundamento.


E você pode falar não mãos, mas aquela pessoa. Ela era uma pessoa que orava, que ministrava, que estava ali diante do Senhor. É até surpreendente, às vezes a gente observar isso sobre a vida de algumas pessoas. Eu não estou julgando, mas eu estou dizendo que talvez possa ser porque esse altar não estava bem fundamentado e o Senhor nos chama nós, olhando para as nossas vidas hoje no nosso caminho de sacerdotes, pra gente avançar numa vida de temor ao Senhor. Você precisa restabelecer o altar da sua vida. Talvez o seu altar pode estar em ruínas. Talvez não, mas se estiver, estabeleça o seu altar num fundamento que é o Senhor. E é isso que Deus quer para as nossas vidas. E outra coisa que é interessante é que a gente precisa entender que eu acho que é um pensamento também muito errôneo. Nós, como servos de Deus, como povo de Deus, que às vezes a gente acha que a nossa vida com o Senhor ela deve terminar no altar, mas a verdade é que a nossa vida começa no altar, o altar. Ele é o primeiro, o passo que a gente acha que ele é, o ponto final. Não, eu vou lá e vou estabelecer um altar.


Então beleza, Eu fiz tudo, Mas a gente, através desse cenário da reconstrução em Esdras e Neemias, a gente vai perceber que o altar é só o primeiro passo. Então, se você está hoje nessa dificuldade, nessa luta, nessa necessidade de reconstruir o altar, meu irmão, nós temos uma caminhada bem, nós estamos só começando. Segunda coisa que nós lemos nos relatos do livro de Esdras Aquele povo restabelece o altar e eu vou ser muito pontual aqui, porque se a gente for adentrar nos detalhes dos livros, a gente ficaria aqui horas e horas falando.


Mas aquele povo depois que reconstrói o altar, eles tomam uma segunda atitude que é reconstruir o templo. Vocês lembram lá daquele tempo que foi destruído pelo reino babilônico? Aquele povo agora numa necessidade, num reconhecimento de que era necessário avançar, eles vão reconstruir o templo. E nessa reconstrução do templo, como eu já falei mais no início, o nosso primeiro vislumbre do templo foi o Tabernáculo.

Lá com o povo no deserto, o lugar de habitação de Deus. Depois vem Salomão, estabelece o primeiro templo


Então eles sabiam da necessidade de estar ali, naquele lugar e do que significava reconstruir o templo. Eles viram o primeiro, viram a destruição, e agora eles estavam vendo o templo ser reconstruído em mãos. Aquilo não era só um lugar físico, não era como se eu e você estivéssemos ali e olhasse “Nossa, talvez a comunidade Betesda foi destruída. Vamos lá levantar de novo as paredes”. Não era só um aspecto natural, mas como eu disse, aquele lugar representava o lugar da habitação do Senhor. Então existia um cenário profético, existia um cenário espiritual para identificar o que de fato era o templo para aquele povo. E olha só que interessante, a Bíblia diz em Esdras, no capítulo três, no versículo dez, de que o templo também teve os seus alicerces lançados, ou seja, eles também estabeleceram o templo sobre um lugar que tinha base, que tinha fundação e sobre templo, eu quero desdobrar esse entendimento de tempo para nós nos nossos dias em dois pontos que nós podemos identificar nas nossas vidas. O primeiro entendimento sobre tempo que eu quero trazer para vocês à luz do Novo Testamento, lá no livro de Primeira Coríntios, no capítulo três, nos versículos 16 e 17, diz assim que nós somos esse lugar de habitação. O nosso corpo representa o lugar de habitação.



Então, olha só, quando a gente olha para o Velho Testamento, o templo era o lugar de habitação do Senhor. Mas hoje, irmãos, o lugar de habitação do Senhor não são essas paredes aqui construídas, mas somos nós, eu e você, que representamos o lugar de habitação do Senhor. E quando eu falo isso, eu não sei você, mas isso me dá um temor absurdo.



Sabe porque, irmãos, quando a gente olha para a Palavra, quantas coisas o Senhor estabeleceu para que aquele templo fosse cumprido, fosse erguido para que o Senhor estivesse presente ali? Você acha que na sua vida é diferente? Você não é um templo material, como se fosse uma parede, como se fosse uma casa, Mas você e eu, nós somos o lugar da habitação do Senhor e não tem como nós olharmos para este corpo físico e tornar isso como uma inflamação irrelevante.



O Senhor traz uma palavra muito interessante lá em Mateus 26, versículo 61, que Jesus. Ele faz uma referência da destruição do santuário com a destruição do próprio corpo dele. Ele estava dizendo, parafraseando de uma forma para que as pessoas não entendesse que aquele templo seria destruído, mas que em três dias ele seria reconstruído. Mas ele não estava falando do templo físico, Ele estava falando do corpo dele, como esse lugar, como este local de habitação do Senhor.


E lá em Coríntios como eu já falei no 1 Coríntios 17, é um lugar que foi contaminado, danificado, negligenciado, corrompido, depravado. Irmãos, o seu corpo físico é um local de habitação do Senhor, então você precisa ter sim uma preocupação com o seu corpo natural. E eu estou falando isso aqui porque muitas vezes a gente, como as nossas vidas, elas tendem para olhar para o espiritual, para aquilo que é eterno.


Muitas vezes a gente desconsidera natural, mas a gente não pode esquecer que a nossa eternidade nesse mundo espiritual, ela é determinada pelos dias que você vive no natural. O seu conhecer ao Senhor enquanto você está vivendo aqui na terra sim ou não? Nós conhecemos ao Senhor enquanto você viver. Então, nos dias que nós vivemos aqui, a gente está construindo algo que é eterno, mas esse algo eterno está sendo construído aqui e a gente não pode negligenciar os cuidados devidos com o nosso corpo natural.


E quando eu falo cuidar dos meus irmãos, eu estou falando de coisas naturais, alimentação, atividade física, descanso. Você precisa cuidar do seu templo, que é o local de habitação do Senhor, que é o local onde o Senhor escolheu habitar em você. Não negligencie os cuidados com o seu próprio corpo. Eu acho interessante, eu e a Cris a gente já tem uns três anos, mas talvez tem uns três anos mais ou menos, que a gente pratica corrida de rua, que a gente está tentando ser mais regular nisso aí a gente está avançando e há um tempo atrás ela trouxe uma informação que eu fiquei assim quase que escandalizado. Eu acho que os irmãos aqui conhecem o Dr. Drauzio Varella, Já ouviram falar dele hoje?


Irmãos, eu descobri através da minha esposa que aquele homem já correu inúmeras maratonas de rua, uma maratona irmãos, são 42 quilômetros de distância. E aí, o que é mais curioso hoje ele tem 80, se eu não me engano, 82, 83 anos. Ele começou a correr essas essas corridas de rua. Ele tinha 50 anos e quando ele começou a correr as corridas de rua, ele diz que antes de chegar aos 50 ele era fumante.


Apesar de ser médico, ele não tinha os melhores hábitos de cuidado com o próprio corpo. Mas ele decidiu, ele entendeu que ele precisava cuidar do corpo dele e ele começou a correr com 50 anos de idade. E ele correu irmãos, as principais maratonas do mundo, que são seis maratonas e ele já correu todas. A última maratona, ele completou ela esses 42 quilômetros em 2022. Irmãos, ele tinha 79 anos de idade. Ou seja, nós não temos desculpa. A nossa meta sempre foi vamos aumentar um pouquinho a nossa corrida, vamos aumentar um pouquinho, vamos aumentar um pouquinho. E aí o dia que ela me falou isso, eu falei não. Se até o Dr. Drauzio correu com 79, eu também posso correr a maratona.



A meta nunca foi uma maratona, mas agora a meta é uma maratona. Mas por que eu estou falando isso? Porque a gente não tem desculpas para falar que a gente não deve cuidar do nosso corpo. Ah, eu sou velho demais. Ah, hoje não dá, Irmãos da cuide do seu corpo. Olha só que coisa interessante existe! Existiu um homem chamado Robert Murray. Ele foi um grande pregador da palavra. Ele era um homem escocês. Ele morreu com 29 anos de idade, muito jovem, muito jovem. Só que quando ele morreu, ele já tinha feito muitas coisas para o Senhor. Ele foi muito intenso na vida dele com Deus. E quando ele estava ali no leito de morte dele, ele disse uma das frases mais marcantes da vida dele para quem estava ali, que depois relataram para os demais que ele diz assim: "Deus me deu um cavalo e uma mensagem. Eu matei o cavalo e já não posso mais levar a mensagem."


Você sabe o que que ele estava dizendo? E ele estava dizendo isso, que ele negligenciou os cuidados com o corpo físico dele. Ele era muito intenso na pregação do evangelho. Fez muito, mas ele não se cuidava. Ele não tinha os cuidados devidos, e ele percebeu isso quando ele estava morrendo. Eu não cuidei do meu corpo. Hoje eu já não posso mais pregar a mensagem do evangelho.


Por que eu estou falando isso? Porque, irmãos, às vezes é claro que o Senhor, Ele tem o controle sobre todas as coisas. Ele tem o domínio sobre todas as coisas, mas existe um papel que é seu e é meu. Você precisa cuidar de você. Não é o Senhor que vai descer e vai falar assim agora pare de comer agora, vai lá correr, agora vai lá e dorme.


Não, irmãos, é um cuidado que é seu e isso faz diferença. Pode parecer algo muito natural, mas como eu disse, o natural influencia no espiritual, então se você não cuida do natural, você está automaticamente condenando o espiritual. Então o primeiro entendimento de tempo que precisa ser cuidado é cuide do seu corpo físico para que aquilo que o Senhor tem espiritualmente falando, avance na sua vida sem ser limitado por problemas naturais.



Então, meus irmãos, se até o Dr. Drauzio correu, dá tempo de todos nós cuidarmos do nosso corpo. Amém?


Outro ponto interessante. Primeira Timóteo, capítulo quatro, versículo 16 Paulo. Ele fala assim para Timóteo. Só um trechinho. Tenha cuidado de ti mesmo. Ali em Timóteo, Paulo, ele traz uma série de instruções para Timóteo como ele devia proceder, a maneira que ele devia manejar a palavra, como ele devia se comportar para as pessoas, e tantas outras coisas ali que são muito interessantes.


Eu gosto muito desse, dessa instrução de Paulo para Timóteo, mas tem essa frase que às vezes passa despercebida, que Paulo estava instruindo Timóteo cuida do seu corpo. De igual modo ele estava dizendo, você precisa se preocupar com esse corpo natural para que a obra do espiritual não seja afetada. E muitas vezes, irmãos, os nossos planos no Senhor daquilo que Deus tem para as nossas vidas são afetados por essa falta de zelo e falta de cuidado de nós mesmo. Porque a gente leva de uma forma tão relapsa esse cuidado natural que muitas vezes depois você vai pagar o prejuízo pela ausência do cuidado. Sabe aquela coisa? Nossa pessoa começou a cuidar só depois que ficou doente. Nossa pessoa só mudou de vida depois que chegou uma doença. Irmãos, isso não precisa acontecer na sua vida, nem na minha.


Você pode mudar a sua maneira de se portar natural para que Deus com o espiritual na sua vida sem nenhum problema. Amém?

E avançar no sacerdócio irmãos, e entender que o nosso corpo é esse lugar de habitação e ele precisa ser cuidado. Por que eu estou dando ênfase nisso? Porque o nosso corpo é lugar de habitação. Ele precisa ser cuidado.


Deus. Ele tem interesse em que vocês ali, do lugar onde Ele habita. E aqui falando de um lugar natural. O segundo desdobramento sobre entender o templo, nós entendemos o templo como esse corpo físico. Mas a gente também precisa entender o templo como o corpo na coletividade. Então existe um entendimento da sua individualidade como este templo onde Deus habita.


Mas nós também somos um corpo de Cristo na coletividade. Romanos 12:5diz que juntos nós somos um só, Nós somos o corpo de Cristo. Então, de igual modo que você tem preocupação com o seu corpo físico, isolado, natural, nós precisamos nos preocupar na coletividade. Nós precisamos nos preocupar uns com os outros. Primeira Coríntios 12, a partir do versículo 16, fala de uma unidade do corpo e desse cuidado que a gente precisa ter uns com os outros.



Irmãos. O corpo é formado por várias partes. Se uma parte não está bem, é muito clichê, mas a gente não tem como não falar isso se uma parte não está bem. O corpo não está bem. Você precisa cuidar de você no individual, sim, mas há uma importância do coletivo para que isso aqui opere como corpo de Cristo, Eu preciso estar bem, mas o meu irmão, a minha irmã, nós precisamos fluir bem e nós precisamos fluir bem é nesse sentido, em relacionamento, em comunicação, em preocupação, em você muitas vezes deixar as suas preocupações de lado e começar a olhar para as outras partes do corpo.


Porque, irmãos, vamos ser sinceros, preocupações nós sempre vamos ter. Enquanto nós vivermos problemas, nós sempre vamos ter. Então, se nós esperarmos a nossa vida ficar bem para nos preocuparmos com os outros, a gente vai morrer esperando.

Você vai morrer tentando achar que a sua vida precisa ser resolvida para se preocupar com as outras pessoas. Pelo contrário, é talvez nesse se preocupar com o outro que Deus atue na sua vida. Olha exemplo de Jó. Quem melhor do que a história de Jó? Quando ele orava pelos seus amigos, Deus operou na vida dele. Então nós precisamos olhar e nos preocuparmos com as outras pessoas, como se os problemas e as preocupações dessas pessoas fossem os nossos próprios problemas.


Às vezes, tirar o foco daquilo que você está vivendo, desse mundinho ali isolado eu não to conseguindo, eu não to conseguindo, não to conseguindo. E Deus tá só pensando assim. Saia um pouquinho dessa caixinha e olha para o lado, ora pelo irmão, levanta de madrugada em vez de pedir pela sua vida, pede por alguém que você não conhece, pede por alguém que você não tem afinidade, pede por alguém que você sabe que está passando alguma dificuldade e nisso o corpo vai sendo curado e nisso o corpo vai fluindo como o corpo do Senhor.


Então nós precisamos entender que edificar o templo numa vida sacerdotal também diz respeito às nossas relações e preocupações com essas partes do corpo. Nós já falamos de altar, nós já falamos de templo numa forma individual e agora nós entendemos que avançar no sacerdócio é também levar as cargas uns dos outros. Suportar e suportar aqui não é aguentar, é dar suporte para que os outros também avancem no Senhor.



Então, fluir no Senhor é estabelecer uma vida de altar, estabelecer uma vida aonde você se preocupa com o seu corpo e zela desse lugar de habitação do Senhor e estabelecer uma preocupação onde você entende que o corpo precisa fluir também no Senhor. O terceiro ponto que a gente olha para essa história lá de Esdras e Neemias. Retomando lá, eles reconstruíram esse altar. Eles edificaram o templo. E agora a gente entra especificamente nos relatos do livro de Neemias, aonde vem um próximo passo, onde eles ergueram os muros e assentaram os portões. Olha só o que diz em Neemias um três diz assim e diz. "E disseram, os restantes que ficaram do cativeiro lá na província estão em grande miséria e desprezo. E o muro de Jerusalém está fendido e as suas portas estão queimadas a fogo."


É interessante porque quando a gente olha para a história, as cidades antigas, elas tinham um costume de estabelecer uma cidade e em volta dessa cidade elas edificavam muros e portões de acesso. Por que eles faziam isso naquela época? Porque o muro e os portões era uma forma de você proteger aquela cidade de inimigos e também algo que era muito comum, que eram animais selvagens.


Então as cidades eram uma maneira de proteger elas, era se estabelecer num lugar em que esse lugar fosse cercado ali por muros e por portões. Quando a gente olha nesse texto de Neemias, no capítulo um, no versículo três, ali diz assim que o muro de Jerusalém, ele estava fendido, e essa palavra ali ou derribado, pode estar na sua versão.


Essa palavra ali no original, ela é Parati. E é interessante porque essa palavra pode significar derrubado, arrombado, destruído ou em brechas com as brechas abertas. Então o muro de Jerusalém, ele estava destruído. Por quê? Porque os babilônicos, além de destruir a cidade, destruí o templo. Eles também destruíram aquele muro que existia antes. Então, de uma certa forma, quando o povo volta para Jerusalém, eles estabelecem um altar. Eles reconstroem o templo, mas eles ainda estavam vulneráveis de ataques do inimigo. Eles precisavam estabelecer ali uma proteção de volta para não serem pegos de surpresa, talvez por um outro inimigo. Então Deus desperta na vida de Neemias a voltar para aquele lugar, e reestabelecer, reconstruir os muros daquela cidade, assim como colocar portões de acesso. Isaías 62:6 tem um texto que diz assim "Oh, Jerusalém, sobre os teus muros pus guardas que todo o dia e toda a noite jamais se calaram."



Irmãos, naquelas cidades antigas, quando esse povo estabelecia os muros, não é como um muro que a gente vê de uma casa hoje, mas eles eram muros que de alguma forma as pessoas conseguiam transitar por esses muros. Talvez tivesse ali um acesso não sei de que dimensão, mas eles conseguiam percorrer os muros e era um costume colocar guarda das que ficavam ali nesses muros. E essas pessoas, esse guardas, essas sentinelas ou atalaias, que são algumas expressões que a Bíblia fala sobre essas pessoas. Eles ficavam ali na função de vigiar e de alertar os habitantes da cidade sobre possíveis ameaças. Então os guardas, essas pessoas que ficavam ali, eles tinham essa função de guardar e vigiar. Mas tem um texto que eu li que achei algo interessante, que eles também tinham a função de vigiar os amigos, não só os inimigos.


Então eles estavam estabelecidos em um lugar onde eles conseguiam alertar o povo da cidade caso alguma ameaça viesse, mas ao mesmo tempo eles conseguiam avistar amigos, talvez que estivessem saindo ou chegando ali da cidade e de uma certa forma gerar proteção para essas pessoas. Então, quando nós olhamos para para esse entendimento da Palavra, a gente percebe que avançar no sacerdócio exigirá de nós, em algum momento, a reconstrução de muros caídos na nossa vida.


Neemias quatro 18 fala assim :"E os edificadores, cada um trazia a sua espada cingida nos lombos e edificavam os muros." Aqui, quando o povo volta para lá para fazer essa parte da reconstrução, quando eles se juntam para reconstruir, eles estavam ali, sendo de alguma forma hostilizados por outras pessoas que não queriam que aqueles muros fossem erguidos.



E é interessante porque aqui em Neemias relata que eles estavam ali trabalhando e eles eram muito organizados. Alguns edificavam enquanto alguns estavam edificando, outros estavam vigiando, mas todos que estavam ali estavam com as suas espadas prontas. Caso algum inimigo viesse para atacar a vida deles. E é interessante irmãos, porque mesmo eu e você, nós construindo as nossas defesas e o muro representa então um lugar de defesa.


Você precisa estar pronto para contra atacar caso você seja atacado. E eu quero que você entenda que comigo, nessa manhã que reconstruí os muros na nossa vida sacerdotal e estabelecer defesas para que você não seja atacado pelo inimigo, para que você não seja pego de surpresa caso o diabo queira trazer algo para a sua vida, vamos trazer para um aspecto natural.



Se a gente olha para o nosso contexto de vida hoje, você já viu algumas casa aqui em Goiânia, sem muros, sem portão. Difícil, não é? É muito difícil. Talvez no interior é mais fácil você vê ali com um muro mais baixinho, você vê sem um portão. Mas aqui a gente não costuma ver uma casa. Por quê? Porque existe um perigo se aquela casa não tiver um muro e não tiver um portão, existe um perigo de alguma forma alguém entrar ali, sendo visto ou não, e fazer algo de ruim contra quem mora naquela casa.


Irmãos, isso fala muito as nossas vidas. S é a nossa vida sacerdotal ela pode ter altar, ela pode ter templo edificado, mas se você não está guardado no Senhor, você pode ser atacado. E é interessante porque essa vida no Senhor aqui, irmãos, a edificação desses muros, ela pode simbolizar uma busca por santidade, mas também uma busca por uma vida intercessória.


Por que eu estou falando sobre santidade? Porque a Bíblia diz que os muros estavam fendidos. Eles estavam com brechas abertas. Entender isso nas nossas vidas a entender. Nós precisamos de uma vida de santidade, onde você tampa as suas brechas, onde você se preocupa com os pecados que a gente tem legítimos na nossa vida e que muitas vezes estão ali, passam despercebidos.



"Ah Mas eu já tenho uma vida de altar, mas eu já me preocupo comigo, Eu já me preocupo com o meu irmão." Mas estamos ali, talvez vivendo uma vida de pecados constantes e a gente vai deixando esse muro cheio de buracos, vulneráveis aos ataques do diabo. Então, da mesma forma que o senhor se preocupa com você, ter uma vida de altar com você, ter uma vida onde você cuida de você e cuida dos irmãos, eu e você.



Nós precisamos ter uma vida em santidade e uma vida intercessória, porque esses homens que andavam pelos muros eram homens que vigiavam, que alertavam que traziam informações para a cidade. Irmãos, nós somos homens e mulheres que precisamos estar nesse lugar de intercessão, nesse lugar de homens que vão a Deus, ouvem do Senhor e trazem aquilo que Deus quer para os outros.



E isso não é só para alguns de nós irmãos somos todos nós. Não somos nós essa geração sacerdotal, esse reino sacerdotal. Então não é só você olhar pro irmão, aquele ali é o irmão da oração, não é que ele é irmão da Palavra. Irmãos somos todos nós, eu e você. Uma vida em santidade, uma vida que se preocupa em interceder pelas causas do coração de Deus.



Outra coisa Habacuque 2:1 diz assim: "Eu me colocarei sobre a minha torre de vigia, ficarei sobre a fortaleza e vigiarei para para ver o que ele me dirá e o que terei como resposta a minha queixa." Olha só que interessante um homem que se coloca no Senhor nesse lugar, nessa torre de vigia, nesse lugar sobre os muros, para ouvir aquilo que o Senhor tem a dizer, para seguir as instruções que o Senhor tem.


Aquilo que o Senhor traz sobre as nossas vidas é de igual modo que aquele povo recolocou os muros nos lugares devidos ali em volta de Jerusalém. A Bíblia fala lá Neemias, que por fim que eles fizeram, eles levantaram, recolocaram, assentaram os portões. Meu irmão, pensa comigo o que significa um portão? Naturalmente falando, um portão é um lugar de acesso, não é verdade?


Se você cerca um ambiente com o muro, se você não vai pular o muro, você tem que ter um lugar para passar. E esse lugar de acesso é um portão. E de igual modo, nas nossas vidas, esse portão é um lugar de filtro daquilo que deve entrar, o que deve sair de nós. Nós precisamos ter filtros, irmãos. Não é tudo que é legítimo, que convém.


Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm. Então você precisa ter um lugar de proteção, que é o muro, mas você precisa filtrar aquilo que quer ter acesso a sua vida, aquilo que está chegando. Talvez dentro da sua casa, aquilo que você vai permitindo entrar no seu contexto natural e que às vezes você não vai filtrar. O que é um filtro? Um filtro


ele é um dispositivo que ele tem a função de barrar certas coisas. Só passa aquilo que pode passar ali segundo o critério do filtro. E na nossa vida também a gente precisa ter filtro, portão, tem momento para abrir, mas ele também tem momento para fechar. Não é tudo na minha vida e na sua vida que pode ter acesso.



Nem tudo aquilo que o mundo vem trazendo para nós é legítimo de estar conosco. Mas também o portal não é só aquilo que entra, mas é aquilo que sai. Então, aquilo que sai sai da minha vida. Aquilo que sai da sua vida também precisa ser filtrado. Irmãos, nós estamos num lugar no Senhor, em avançar no sacerdócio, entender que o altar, Ele é o primeiro lugar, Ele é a prioridade.


Mas existe um templo que precisa ser cuidado. Existem relações com os irmãos que precisam ser estabelecidas e nós também precisamos estabelecer muros como locais de proteção. Locais onde você estabelece uma vida em santidade, locais onde você estabelece uma vida intercessória e, por fim, portões onde você limita o acesso do que entra e do que sai da sua vida.



Então, quando a gente olha por fim, esses quatro pontos no livro de Esdras e Neemias, nós percebemos aquilo que o Senhor espera de alguma forma de nós, em uma vida sacerdotal, em uma vida que, como eu disse no início, começa no altar, mas que existe uma caminhada para a gente se perceber no Senhor e dessa forma nós avançarmos Nele. Amém? 


Então meu amado, quando você olhar para as Escrituras, quando você identificar um texto como esse, aplique ele nos céus. Olhe para você e perceba Deus o que o Senhor espera de mim nos meus dias? E a gente tem uma coisa que é muito interessante, precisa ser dita, é que existe em nós individualidades. Existem princípios inegociáveis, mas existem individualidades.


E é você que precisa buscar no Senhor a maneira que Ele quer que isso seja aplicado na sua vida. Como você deve erguer o seu altar? Como você deve cuidar do templo? Como você deve cuidar das pessoas? Quais são os muros de proteção que você precisa levantar na sua vida? Porque talvez as suas áreas de vulnerabilidade não são as minhas.


Você sabe aquilo que é vulnerável na sua vida e onde você precisa redobrar o cuidado. E, de igual modo, onde e quais são os filtros que você precisa aplicar para que Deus avance na sua vida? Amém. Glória a Deus!



Mensagem ministrada na Comunidade de Cristão Betesda na manhã de domingo em 20 de outubro de 2024 por Alehandro Henrique

3 visualizações0 comentário

Comentários


bottom of page